Acusados de homicídio no Alto Vale vão a júri popular

Acusados de homicídio no Alto Vale vão a júri popular


Os acusados de matar com um tiro na cabeça o jovem Denis Natael Dias vão a júri popular. O primeiro acusado, David Padilha Rodrigues estará no Tribunal do Júri nesta quarta-feira (25) no Fórum de Ibirama. Já o outro réu, Gian Burghardt será julgado no dia 22 de setembro, também no mesmo local. Se condenados eles podem receber penas que variam de 12 a 30 anos.

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Segundo a família, Denis era usuário de drogas, mas o crime teria sido motivado porque ele teve um rápido envolvimento com a ex-namorada de um dos suspeitos . De acordo com a mãe, Denis foi pego em um posto de combustível e levado até a tirolesa da cidade onde foi espancado, baleado com um tiro no rosto e largado no local. Ele foi encontrado somente no dia seguinte.

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“Aguardamos muito esse julgamento e quero estar lá do início até o fim para ver a condenação de quem fez isso com meu filho. A tristeza ainda é muito grande e ele jamais será esquecido, jamais vou esquecer o que aconteceu. Mataram ele por uma bobagem e eu e meu marido continuamos muito tristes, temos mais dois filhos, mas tiraram parte de nossa alegria. Já perdi meus pais, mas a morte do meu filho foi a pior dor da minha vida”, afirmou a mãe Matilde Dias.

Ela conta que toda a família ficou abalada com a morte de Denis já que ele era uma pessoa muito querida. “Ele era um filho bom. Nunca roubou ou fez nada de mal para ninguém, trabalhava com a gente e era uma pessoa muito alegre. Espero que eles sejam condenados e que fiquem presos por muito tempo”.

Ainda de acordo com a mãe, o jovem chegou a ficar alguns dias internado no Hospital regional Alto Vale em Rio do Sul, mas teve morte cerebral. A família autorizou então a doação de órgãos.

Os dois acusados pelo crime estão presos. O processo tramita em segredo de justiça mas os os suspeitos respondem por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e de modo que impossibilitou a defesa da vítima. Se forem condenados a pena pode ser de 12 até 30 anos de prisão para cada um.

Fonte: Diário do Alto Vale / Reportagem: Helena Marquardt/DAV



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