Coronavírus: Alto Vale segue em alerta máximo de risco

Coronavírus: Alto Vale segue em alerta máximo de risco


O mapa atualizado de gestão de risco da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (26), traz cinco regiões em estado gravíssimo de risco. O alerta máximo vale para o Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Nordeste, Extremo Sul e Meio Oeste. São quatro regiões a menos do que no relatório anterior, e o melhor resultado das últimas semanas para esse nível de risco.

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O mapa mostra, no entanto, que aumentou o número de regiões em estado grave, já que o restante das áreas do mapa está em laranja – indicativo dessa classificação. Diferente da semana passada, quando três regiões apareciam em nível de alerta – Extremo Oeste, Planalto Norte e Médio Vale do Itajaí – desta vez todas as regiões que não aparecem em nível gravíssimo estão na classificação grave.

Esse sobe-desce, aliado ao grande número de municípios em estado grave, mostram que todo o Estado enfrenta uma situação perigosa em relação à pandemia.

Chama atenção, no relatório, que a Foz do Itajaí-Açu apareça pela primeira vez em nível grave. A região estava em nível gravíssimo desde que o Estado começou a emitir os relatórios, em junho – foi a primeira região a alcançar o nível mais alto de risco, e a que permaneceu por mais tempo nessa classificação.

De acordo com decreto estadual, os municípios que estão nas regiões de nível grave ou gravíssimo devem adotar uma série de restrições. No último grau da tabela, as cidades precisam suspender o atendimento presencial nós órgãos públicos, por exemplo.

Os espaços públicos de uso comum, como parques, praias e praças, podem ser frequentados apenas para atividades físicas individuais. O acesso de público em competições esportivas e as atividades em espaços de lazer, como teatros, cinema, bares, bem como a realização de shows e eventos que causam aglomeração também estão proibidos e as aulas presenciais ficam suspensas.

As restrições são semelhantes para o nível grave de risco. A principal mudança é que, nessas cidades, o setor público pode trabalhar de forma presencial desde que respeitada a lotação de 30% do total de agentes públicos em exercício. A circulação dos ônibus intermunicipais é liberada.

Testagem é ponto crítico

A análise de risco avalia quatro pontos: isolamento social, testagem, oferta de leitos e reorganização dos fluxos assistenciais. Diferente das últimas semanas, quando o isolamento social se mostrou a maior preocupação, desta vez o destaque negativo é para a avaliação de investigação, testagem e isolamento de casos. Com exceção do Planalto Norte, todas as outras regiões estão em nível gravíssimo de risco neste ítem.

O isolamento social vem em segundo lugar, e é preocupante na maioria das regiões do Estado. Só não estão em nível gravíssimo de isolamento o Extremo Oeste, Oeste e região de Xanxerê.

Fonte: NSC



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