Deputada de Santa Catarina quer derrubar a cota para mulheres nas eleições
Aliada do presidente Jair Bolsonaro, a deputada Caroline de Toni (PSL-SC), apresentou no último dia 14 projeto de lei para acabar com a cota de 30% de mulheres que os partidos precisam cumprir na hora de lançar candidaturas para deputados ou vereadores. Seu principal argumento é de que a legislação não pode dar tratamento diferente a um cidadão por seu gênero.
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“Se a maioria das mulheres não se interessa pela política, obrigá-las a concorrer não vai mudar essa realidade”, afirmou a deputada.
No projeto, a parlamentar quer deixar partidos livres para definir o porcentual de candidaturas para cada sexo. Ela afirma ser “inegável que infelizmente apenas uma parcela muito pequena das mulheres, de fato, se interesse por desenvolver atividade político-partidária”.
“O argumento usado para a criação da cota, de que ela aumentaria a representatividade da mulher na política, é falso, visto que diferentes mulheres possuem diferentes opiniões, as quais podem ser representadas por pessoas de ambos os sexos” disse.
Há ainda na Câmara outros projetos que querem alterar a regra das cotas femininas. A presidente do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), quer o fim das punições aos partidos caso o número mínimo de candidatas na eleição não seja cumprido. A medida já teve parecer favorável da deputada Bia Kicis (PSL-DF) na CCJ.
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