Escolas particulares pedem à Justiça retorno das aulas presenciais no Estado
O Sinepe (Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina) entrou na Justiça para tentar garantir o retorno das aulas presenciais ainda este ano. O sindicato ajuizou uma ação civil pública no dia 5 de outubro na 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital contra o Estado e o município de Florianópolis.
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A ação pede a suspensão das portarias estaduais e municiais que restringem o retorno às atividades escolares presenciais. Além disso, afirma que “no ambiente escolar, as crianças, além de terem de volta o sagrado direito ao ensino, ao convívio social, à cultura e ao lazer, estarão, durante aquele período, mais protegidas”
A ação civil pública reitera que as escolas estarão empenhadas e atentas aos protocolos de higienização e outras medidas eficazes para evitar a disseminação do novo coronavírus.
Em nota, o presidente do sindicato, professor Marcelo Batista de Souza afirma que “o retorno às aulas pretendido pelo governo do estado, por grupos e regiões, é uma ideia que não tem sustentação alguma. É um retrocesso, baseado em opiniões, sem nenhum lastro científico, e acaba prejudicando as crianças”, declarou.
Ainda de acordo com o presidente do Sinepe, a decisão do governo de permitir a volta dos alunos às aulas inicialmente pela maior faixa etária e na sequência pelos mais novos vai contra as experiências bem sucedidas no mundo inteiro e “colide frontalmente com a realidade do nosso contexto, tanto de saúde, quanto social e econômico”, finalizou.
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