Quando dizem que o brasileiro precisa ser estudado, tem a ver com coisas desse tipo. Um idoso, de 75 anos, emprestou R$ 100 a um cidadão, sob a promessa de que pagaria em breve. Até aí, tudo bem, porque o beneficiado realmente cumpriu o prometido e logo apareceu para pagar a dívida, não sem antes agradecer o favor.

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No entanto, a figura apresentou uma nota de R$ 420 ao idoso para saldar o empréstimo. O idoso, é claro, desconfiou pois “jamais havia visto uma nota igual”. Tinha razão, pois a tal cédula – além do valor esdrúxulo – trazia na estampa desenhos de bicho-preguiça e folhas de maconha. Daí a desconfiança.

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Mas o malandro tinha resposta pronta, e afirmou que não tinha trocado, pois “havia pego a nota em um caixa eletrônico”.

“Ah, tá explicado”, disse o idoso que, além de aceitar a cédula, ainda deu troco de R$ 320 ao malandro, uma vez que só havia emprestado R$ 100 ao conhecido.

A polícia só entrou na história depois que o idoso tentou pagar compras com a nota. Depois de muita explicação, os policiais foram até a casa onde o golpista morava de favor, encontrando não só o sujeito, como também um pequeno vaso com um pé de maconha. Havia ainda duas outras notas de R$ 420.

Tudo aconteceu em Unaí, cidade do interior de Minas Gerais. Malandro, no entanto, tem em toda parte.

Fonte: Diário de Rio dos Cedros