‘Matei cinco, né?’ diz autor do atentado em escola de Santa Catarina aos socorristas

‘Matei cinco, né?’ diz autor do atentado em escola de Santa Catarina aos socorristas


“Matei cinco, né?”, perguntou o jovem de 18 anos que matou cinco pessoas no ataque a escola infantil Pró-Infância Aquarela, em Saudades, no Oeste de Santa Catarina. O suspeito foi identificado como Fabiano Kipper Mai. A informação foi confirmada pela reportagem do ND+ com as autoridades.

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Segundo as equipes de socorro que atenderam o jovem, essa foi a primeira coisa que ele disse enquanto ainda estava dentro da ambulância. Após cometer a chacina, Fabiano tentou contra a própria vida. Ele foi atendido e transferido em estado grave para o HRO (Hospital Regional do Oeste), em Chapecó.

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Entre as vítimas fatais estão três crianças, todos bebês com menos de 2 anos, a professora Keli Adriane Anieceviski, de 30 anos, e a agente educativa, Mirla Renner, de 20 anos. Os corpos foram deslocados até o HRO, em Chapecó, onde passarão por perícia.

Jovem chegou a creche de bicicleta

Segundo informações preliminares do delegado de Pinhalzinho, Jeronimo Marçal Ferreira, responsável pelo caso, o agressor chegou de bicicleta na escola por volta das 10h, portando o que inicialmente parecia ser uma faca grande.

Mais tarde, porém, a Polícia Civil confirmou que a arma utilizada no crime se tratava uma Katana, tradicional espada japonesa usada pelos samurais, popularmente conhecida como “espada ninja”. 

O jovem invadiu a escola e desferiu golpes contra quatro crianças que estavam em uma sala de aula, a professora e a agente educativa. Entre as crianças, apenas um menino sobreviveu e foi transferido ao HRO.

As demais crianças e professoras conseguiram se trancar dentro das outras salas para se proteger do ataque. O jovem foi contido dentro da escola por vizinhos que ouviram os gritos. Foi quando ele tentou se matar.

“Ele foi contido dentro da escola e, naquele momento, tentou tirar a própria vida. Os eletrônicos do suspeito passarão pela perícia para buscar a motivação desse crime. Ele não tinha ligação com as vítimas e também não tem histórico policial”, explica o delegado.

O local foi isolado para perícia do IGP (Instituto Geral de Perícias). Os corpos das crianças e da professora ficaram na sala de aula onde ocorreu o crime até a chegada do IML (Instituto Médico Legal) e depois foram deslocados para Chapecó.

Fonte: ND Mais



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