Morre o ex-prefeito de Rio do Sul, Artenir Werner, vítima da Covid-19

Morre o ex-prefeito de Rio do Sul, Artenir Werner, vítima da Covid-19


Morreu nesta quarta-feira (9) aos 80 anos de idade o empresário, ex-prefeito e ex-deputado federal Artenir Werner. Ele estava internado em São Paulo (SP), para tratamento da Covid-19.

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Artenir Werner foi chefe do executivo municipal de Rio do Sul entre 31 de janeiro de 1970 e 31 de janeiro de 1973.

O prefeito José Thomé decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do ex-prefeito. Amigo pessoal de Artenir Werner, Thomé lamentou a perda de uma pessoa tão querida, proativa e visionária.

“Artenir Werner foi um grande incentivador de minha carreira política e uma pessoa que tinha uma mente brilhante. Era empreendedor, trabalhador e muito querido por todos os amigos. Seu legado é imenso, e deixará muita saudade para aqueles que o conheceram ou o admiravam ao longo de 80 anos de vida”, destacou o prefeito.

Biografia de Artenir Werner

Artenir Werner, nasceu no dia 01 de agosto de 1940 na cidade de Indaial, filho de Leontina e Arnoldo Werner.

Casou-se com Marlene Naschenweng Werner, com quem teve cinco filhos: Ivana, Arnoldo, Simone, Marcos e André.

Seu primeiro trabalho foi nas empresas de seu pai, carregavam caminhões de madeira, serrava tocos de madeiras numa circular. Depois juntamente com Walgenor Teixeira assumiram o comando dos negócios.

Seu pai gostava muito de política e era admirador do Ademar de Barros, que havia sido governador de São Paulo. Juntamente com Wenceslau Borini e outros amigos fundaram o PSP (Partido Social Progressista). Foi nessa época, quando Artenir estava com 16 anos de idade, seu pai e Wenceslau “o empurraram” para fazer o discurso de boas vindas a Ademar de Barros. Quando surgiu a chamada da política.

Sua primeira atividade política foi como prefeito de Rio do Sul, entre 31 de janeiro de 1970 e 31 de janeiro de 1973. Em seguinda foi diretor administrativo da CASAN. Candidatou-se a Deputado Federal em 1978, foi eleito em três eleições consecutivas, depois das quais não foi mais candidato.

Quando Artenir assumiu a Prefeitura de Rio do Sul, o município passava por momentos angustiantes. Alicerçado na mono-economia madeireira, estava vivendo o fim daquela atividade extrativista.

Também o comércio havia sofrido um baque muito grande, não só em decorrência do fechamento das indústrias madeireiras, como também do movimento de transporte de madeiras vindas de Lages, Curitibanos, Joaçaba e de toda a serra oeste catarinense, grandes produtores de madeira de pinho e araucária, que eram trazidas até aqui, para serem embarcadas via férrea, até o porto de Itajaí.

Com a construção e asfaltamento da BR-470, o transporte deixou de ser de trem e os caminhões, que passaram a contar com uma excelente estrada iam diretamente ao porto. Assim o asfalto de Rio do Sul a Itajaí, que trouxe um beneficio muito grande a região do Alto Vale, naquele momento, trouxe também um prejuízo ao setor de serviços e comércio de Rio do Sul.

Foi criada na sua gestão, a Banda Municipal, que abrilhantava qualquer acontecimento, até mesmo os jogos de futebol do Juventus Atlético Clube, foi criado leis de incentivo a indústria, realizando serviço de infraestrutura.

Anos mais tarde, com a diversificação industrial, principalmente na indústria metal-mecânica e sobretudo na de confecção de jeans que deram a Rio do Sul um novo potencial.

Texto biográfico – Cátia Dagnoni



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