Ciro Gomes (PDT) está oficialmente entre os pré-candidatos à Presidência em 2022. E se colocou na disputa com uma série de propostas econômicas e com ataques a um rival em específico: o ex-juiz Sergio Moro, seu principal adversário na chamada “terceira via”. 

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No lançamento da pré-candidatura, nesta sexta-feira (21), em Brasília, Ciro disse que o trabalho de Moro foi “um fracasso”. O pedetista também atribuiu a vitória do presidente Jair Bolsonaro (PL) e a liberação das penalidades do ex-presidente Lula (PT) ao processo conduzido pelo ex-juiz.

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“Como candidato está propondo a criação de uma esdrúxula Corte anticorrupção que atuaria de forma autoritária, como ele. No fundo, Moro faz de tudo para esconder a prova cabal do seu fracasso, de sua incompetência”, disse.

O ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda também criticou a política econômica do PT e de Bolsonaro. “[Eles] trabalham, na verdade, para sanguessugas e não para o povo”, declarou. “Todos aliaram-se ao que havia de mais sórdido na política. Mentiram e mentem, dizendo que é a única forma que se tem para governar”, afirmou em outro momento.

Na maior parte do discurso, no entanto, Ciro listou problemas enfrentados pelo país e apontou intenções sobre a forma de combatê-los. Colocando-se como um candidato “rebelde”, teve foco na economia, destacando a intenção de taxar grandes fortunas.

“Eu taxarei, sim, as grandes fortunas. Eu cobrarei, sim, impostos sobre lucros e dividendos. Eu modificarei, sim, a estrutura tributária para acabar com a pouca vergonha e a injustiça de o pobre e classe média brasileiros de pagarem mais impostos que os ricos”, afirmou.

O pedetista ainda criticou o teto de gastos e voltou a citar a principal proposta defendida na campanha de 2018: criar ações para reduzir as dívidas da população, como limpar nomes no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Além de anunciar medidas populares, como redução do preço do combustível e diminuição do preço do gás de cozinha para famílias de baixa renda.

Fonte: SCC10