Professor indiciado pela polícia no Alto Vale trocava mensagens pornográficas com alunos
Um professor de artes foi indiciado pela Polícia Civil por armazenar e trocar mensagens com fotos pornográficas com alunos adolescentes no Alto Vale do Itajaí.
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O caso passou a ser investigado depois que a mãe de um dos estudantes procurou a Polícia Civil da cidade de Laurentino para denunciar o caso após o filho revelar a situação. Um segunda denúncia feita pelo Conselho Tutelar da cidade, que também tomou conhecimento da situação pelo contato de uma mãe.
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De acordo com informações da delegada Flávia Rigoni Gonçalves, responsável pelas investigações, o professor, um homem de 36 anos, dava aulas em escolas da rede estadual e trocava mensagens de cunho sexual com alunos de idades entre 15 e 17 anos. Nas mensagens, segundo a delegada, o homem chegou a enviar fotos de partes íntimas do corpo e pedia que os meninos também enviassem fotos do órgão sexual.
O homem foi afastado das atividades em sala de aula por determinação da justiça e aguarda o andamento do processo em liberdade.
Apuração
Durante as investigações a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do homem, onde foram apreendidos o celular, um pen drive e o computador do professor. Durante a operação, o próprio investigado autorizou a polícia a verificar o celular – onde foram encontradas mensagens e fotos dos alunos. Mesmo assim, os equipamentos foram mandados para a perícia.
Segundo a delegada, foram identificados pelo menos oito adolescentes que teriam sido vítimas do homem, mas ela acredita que haja mais vítimas não identificadas, uma vez que o celular continha muitas mensagens para muitos contatos diferentes. Conforme Gonçalves, todos os casos que são investigados no Inquérito Policial teriam ocorrido em Laurentino, porém a polícia ainda apura informações de que ele daria aulas em Rio do Sul e em Rio do Oeste.
O professor foi indiciado pelo artigo 241 B do Estatuto da Criança e do Adolescente, que classifica como crime “adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”. A pena varia de um a quatro anos de reclusão.
Estado afastou professor na primeira denúncia
A SED (Secretaria de Estado de Educação) confirmou o caso em nota oficial e destacou que o professor está afastado das funções desde o dia 8 de setembro, quando a escola foi informada das denúncias.
Também foi acionado o NEPRE (Núcleo de Política de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola) e professores substitutos foram contratados.
Leia a nota da SED na íntegra:
“Esclarecimento sobre o afastamento de um professor da rede estadual de ensino
A Secretaria de Estado da Educação (SED) confirma que um professor da rede que atua na região do Alto Vale do Itajaí foi afastado por suspeita de cometimento de abuso sexual. O afastamento ocorreu no último dia 8 de setembro, assim que a escola tomou conhecimento do caso e fez denúncia ao Conselho Tutelar. O professor é investigado e o processo corre em segredo de Justiça.
O Núcleo de Política de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola (NEPRE) que atua nas unidades onde o professor trabalhava foi acionado e toma as providências cabíveis quanto ao caso. A contratação de substitutos foi solicitada e parte das turmas já é atendida normalmente.”
Fonte: ND Mais
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