Santa Catarina entra em colapso por Covid-19, diz secretário de Saúde

Santa Catarina entra em colapso por Covid-19, diz secretário de Saúde


Com hospitais lotados e o número de vacinas insuficiente para imunizar a população mais vulnerável na pandemia provocada pela Covid-19, em Santa Catarina, o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, revelou em nota a situação de colapso no sistema de saúde.

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Em ofício encaminhado aos 295 secretários municipais de saúde, nesta quarta-feira (24), o secretário de Estado alertou para a manutenção dos estoques de insumos, principalmente os relacionados aos “kits intubação”.

A mensagem oficial do secretário encaminhada aos servidores e gestores municipais alerta para a necessidade do isolamento social.

“Preciso informar a todos que a situação da pandemia deteriorou no Estado todo e, a exemplo do que acontece nas regiões mais a Oeste, estamos entrando em colapso! Todos os esforços de Estado e municípios, até então, são insuficientes em face à brutalidade da doença”, anotou o secretário.

“Infelizmente, percebe-se fenômeno similar no resto do País. Solicito aos gestores municipais que tomem medidas emergenciais para diminuir significativamente a circulação das pessoas, mantendo apenas serviços essenciais e que convoquem toda a força de trabalho da Saúde para o enfrentamento. Estamos mobilizados para fazer todo o possível para diminuir sofrimentos impostos às pessoas, mas a força e gravidade deste momento estão suplantando o resultado das nossas ações”, disse André Motta Ribeiro, em sua mensagem.

O ofício encaminhado nesta quarta (24) aos 295 secretários municipais de saúde chama a atenção para o risco do desabastecimento. Ele destaca o oxigênio e os equipamentos de proteção individual.

Ainda na quarta-feira, 34 hospitais estavam com todos os leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Covid-19 ocupados, o que representava 750 dos 777 ofertados pelo Estado, com apenas 27 vagos.

Para conter o avanço da pandemia, que já vitimou 7.114 pessoas no Estado, o governador Carlos Moisés determinou medidas mais restritivas a partir desta quinta-feira (25) até o dia 15 de março.O transporte coletivo só pode circular com 50% da capacidade, as casas noturnas devem permanecer fechadas, bares e igrejas só podem ter 25% da ocupação, postos de combustíveis e lojas de conveniência não podem vender bebida alcoólica das 24h às 6h, entre outras medidas.
Também nesta quarta, o Brasil ultrapassou a barreira dos 250 mil mortos pelo novo coronavírus.



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