Um ano depois: Veja como estão os Trigêmeos que perderam a mãe após o parto em Itajaí
Os trigêmeos Breno, Vitória e Valentina, que comoveram o Brasil, após a mãe deles, Camila Cassimiro, morrer em decorrência de complicações após o parto no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, completaram um ano nesta quarta-feira (26). A história repercutiu no país e uma corrente de solidariedade foi feita para ajudar a família.
RECEBA NOTÍCIAS EM SEU WHATSAPP, CLIQUE AQUI
Na época, os bebês ganharam fraldas, leites, roupas e até dinheiro. Uma Vaquinha foi criada para auxiliar os familiares. A meta foi atingida em mais de 200%. O objetivo era arrecadar R$ 50 mil e até o dia 15 de fevereiro o valor arrecadado beirava os R$ 300 mil, fora as transferências diretas via pix. A família, que antes morava de aluguel, se mudou para uma casa própria adquirida com o dinheiro das doações.
Além dos trigêmeos, Camila deixou ainda gêmeas de 4 anos, uma menina de 12 anos e outra mais velha de 14 anos e o pai das crianças. Para ajudar nos cuidados das crianças, a avó paterna, uma tia e um primo vieram de Aracajú (SE). “Todos nós morávamos de aluguel, graças a Deus meu irmão conseguiu comprar a casinha dele, e ficamos muito felizes com isso. Ainda está muita bagunça, mas estamos nos organizando”, conta a tia das crianças. São inúmeras latas de leite, fraldas e roupas que eles vêm recebendo desde toda repercussão que teve a história da família. Os trigêmeos, se preparam agora para iniciar a escolinha.
RECEBA NOTÍCIAS DO ALTO VALE E SANTA CATARINA PELO TELEGRAM
A casa é sempre muito agitada, as gêmeas de 3 anos tratam os irmãos mais novos como bonecos. “Tem que cuidar, elas querem brincar, da comida, e são pequenas então todo cuidado é pouco”, conta a tia. Apesar de ainda bebês, a tia completa que agora estão se adaptando à nova rotina. “Antes eles acordavam mais agitados à noite, agora estão mais tranquilos. As duas ainda acordam, mas são mais tranquilas”, brinca.
Relembre o caso:
A mulher que morreu em Itajaí após dar à luz trigêmeos foi vítima de um choque hemorrágico. Conforme a certidão de óbito, Camila Cassimiro da Conceição, 32 anos, sofreu a complicação após um quadro de “atonia uterina”, que é a perda da capacidade de contração do útero. As informações são do G1 SC.
Consequência da não contração do útero, a hemorragia pós-parto é uma das principais causas de mortalidade materna.
O documento que atestou a morte de Camila, além de choque hemorrágico e atonia uterina, cita também “Coagulação Intravascular Disseminada”. O termo é usado para designar uma evolução no quadro de hemorragia no corpo.
Fonte: Visor Notícias Com informações do ND+
Voltar